AO VIVO: Suplementação para Saúde Mental e Cognitiva com Danielle Lodetti

sobre como é que a gente escolhe os suplementos e para que cada um serve, o que que cada um faz e como que a gente raciocina na hora da escolha. E muito prazer, eu sou Daniele Lodet, eu sou nutricionista. O meu foco de trabalho é a neuronutrição. Já trabalho com isso há muitos, muitos anos. Eu tenho uma marca chamada neuronutrição e hoje eu estou aqui a convite da Ocean Drop pra gente conversar sobre os suplementos voltados pro sistema nervoso central. Então estejam preparados que sim, vai ter conteúdo científico, sim vai ter slide e você não vai querer perder nenhum que eu sei que eu tenho certeza. Vamos lá. Muito bem. Tema de hoje, suplementação paraa saúde mental e cognitiva. E antes de eu começar, inclusive, podem colocar aqui no chat de onde é que vocês são e qual é a área de vocês. Se vocês são profissionais da área da saúde, se vocês são estudantes, se vocês são só pessoas que querem aprender sobre saúde cerebral, saúde cognitiva, pode colocar o aqui no chat para que eu possa entender o que vocês fazem, até para conversar de acordo com as expectativas de vocês, tá certo? Então vamos lá. Depois a produção vai me dizer se vai dar tempo para algumas perguntinha, mais perguntinhas, mas acho que aqui no chat vocês também vão conseguindo colocar as perguntas e se der tempo eu vou respondê-las no final, combinado? Vamos nessa. Espero que todo mundo já esteja aí. Eu tô aqui dando uma enrolada para dar tempo todo mundo chegar. Vou até perguntar pro povo aqui da produção se a todo mundo já chegou e se eu posso começar a entregar conteúdo. Mas enquanto isso vão aí interagindo no chat, falando de onde vocês são, com que que vocês trabalham ou estudam para que eu consiga elaborar bem aqui o conteúdo, tá gente? Então vamos lá. Suplementação em saúde mental e cognitiva. Daniele, que que é isso? Bom, essa aqui sou eu, só para vocês saberem quem eu sou. Daniel Lodet, eu tenho uma marca neuronutrição. Eu, como eu tenho mestrado em neurociências e em nutrição, juntei os dois, fiz a neuronutrição. É uma junção de neurociências com a neuronutrição. E aí a grande pergunta, do que que um cérebro precisa para ser mais saudável, menos ansioso, menos risco de depressão, menos sintomas de depressão ou mais eficiente, né? mais foco, mais atenção, ou mesmo uma pessoa com Parkinson, uma pessoa com TDH, uma pessoa com Alzheimer, tudo isso demanda muita coisa para que o cérebro seja mais eficiente e tenha menos sintomas daquele diagnóstico, daquela doença. Então hoje eu não consigo enxermar enxergar um séro de uma pessoa com TDH sem suplementação, uma pessoa com depressão sem suplementação, uma pessoa ansiosa sem suplementação, um Alzheimer, um parkson, uma enxaqueca fibromialgia. Não existe como você ajudar esse cérebro sem que você trabalhe suplementos específicos para cada caso. Ou seja, suplementação pro cérebro é tudo de bom e sempre vai ter um suplemento que se encaixa com o seu cérebro. Ele vai agradecer muito. Muito bem. Então vamos começar a entender aqui um pouco de como é que o cérebro funciona, porque isso é fundamental para você escolher o suplemento correto. Não é decoreba, não é compreensão. Aqui no cérebro existe uma região chamada de área tegimental ventral. Aqui nessa região estão concentrados os neurônios que produzem dopamina. Então, os neurônios que produzem a dopamina, eles estão aqui tudo amuntoadinho. Os núcleos deles, né, os corpos celulares estão aqui, eles produzem a dopamina aqui. E como o neurônio tem aquele axônio bem comprido, essa dopamina ela é distribuída para outras regiões do cérebro, inclusive aqui pro córtex pré-frontal. Quando a dopamina chega até aqui, ela é fundamental para que eu tenha foco, atenção sustentada, planejamento, organização. Tanto que pessoas com TDAH tem o quê? tem baixos níveis de dopamina no córtex préfrontal, prejudica atenção, prejudica organização ou qualquer pessoa que por outro motivo tem a redução da quantidade de dopamina que chega até o córtex pé frontal, vai ter esse prejuízo cognitivo. Aqui já quando a dopamina chega nessa outra região, o núcleo acumbens, a dopamina chega aqui e me dá o quê? a sensação de recompensa, de bem-estar, de motivação, de entusiasmo, enfim, de sensação de plenitude porque aconteceu alguma coisa. Então essa dopamina aqui ela faz desse participa desse circuito de recompensa. E em outras regiões do cérebro, a dopamina também é extremamente importante pro meu humor, pra minha resiliência, para libido. Então a dopamina é fundamental no cérebro, em diversas diversas regiões, para que o cérebro execute funções, sejam elas cognitivas ou emocionais, comportamentais. Ou seja, esses neurônios aqui t que produzir a dopamina e a dopamina tem que chegar a outros lugares. E nesses outros lugares está aqui, estão aqui os neurônios esperando a dopamina. Então a dopamina ela chega pros outros neurônios. Esse aqui é o présináptico, esse é o pósináptico. Então, a dopamina chega até esses outros neurônios e aqui ela vai moldar o funcionamento do meu cérebro, meu comportamento, minhas emoções. E o que que tá acontecendo aqui dentro, né? Dentro do neurônio que tá aqui produzindo a dopamina, é isso aqui, ó. Então, são rotas bioquímicas que culminam na produção da dopamina. Então, vejam que eu preciso do aminoácido tirosina. E aí, oxigênio, ou seja, tem que chegar sangue ao cérebro para levar oxigênio, metilfolato, ferro, vitamina D e vitamina B3. Sem isso aqui não tem como você produzir dopamina. E nessa outra rota, vitamina B6, zinco, magnésio, ou seja, não existe dopamina sem nutrientes adequados. E aí você tem uma pessoa com falta de ácido fólico, com deficiência de ferro, deficiência de vitamina D, de zinco, de magnésio, e ela tá sem foco, sem atenção, desmotivada, ah, tem TDH, ah, tem depressão, ah, tem alguma coisa. às vezes ela tem só um neurônio extremamente incapaz de produzir a dopamina porque não tem nutriente. E essa pessoa precisa ter o exame de sangue averiguado e precisa ter a dieta organizada, analisada na verdade para ver o que que tá faltando. Isso tem que ser reposto e não basta só isso. Energia. Vocês acham que formar uma dopamina é telepatia? Vem do céu, da energia elétrica? Não vem. Vem do ATP. que a mitocôndria tem que fornecer energia para isso tudo. Então você vai ter que fornecer os nutrientes corretos paraa mitocôndria funcionar, além do oxigênio, além da glicose, além de nutrientes que vão rodar na mitocôndria para produzir ATP. Sem isso não tem dopamina. Então, sem nutriente, gente, não tem saúde mental, não tem saúde cognitiva. Ah, eu como qualquer coisa e o meu cérebro vai ser ótimo. Ah, vai não. Ah, eu estou com anemia, falta de vitamina D, mas eu vi na internet que é tudo besteira. Continue assim para você terminar lascado igual. Então, não adianta, tem que dar o nutriente do quem doer. E aqui é a norepinefrina. A norepinefrina é outro neurotransmissor que é produzido aqui, ó, nessa região chamada locos. Então, os neurônios que produzem a norepinefrine estão aqui e da mesma forma ela chega a diversas regiões do cérebro, aonde, por exemplo, no córtex préfrontal, ela vai me manter atenta, vai organizar, vai modular o meu raciocínio, a minha tensão, minha velocidade de resposta. em outra, no hipotálamo, o meu apetite, na minha amídala, a sensação, né, de alerta. Então, em diversas regiões do cérebro, a noripinefrina vai fazer com que o meu cérebro execute diversas funções. A falta da norepinefrina, eu tenho alteração de atenção, de velocidade, raciocínio, humor, a falta da noripinefrina também está associada com a depressão. Então, não pode faltar esse neurotransmissor, assim como não pode sobrar. Se tiver norepinefrina de mais também não é bom, mas pinefrina de menos é péssimo. E aí como é que eu garanto que esses neurônios produzam nópinefrina? Ó aqui, ó. Então aqui está a rota de produção de nópinefrina. Até aqui ela é igual da dopamina e depois ela tem uma outra etapa. Então mesma coisa, ó. tirosina, oxigênio, metilfolato, ferro, vitamina D, convertem tirosina emidopa e depois liopa é convertida a dopamina B6, magnésio zinco. E a dopamina é convertida na penefrina, cobre, o SAM, que depende de metilfolato e B12 e vitamina C. Faltou um desse, gente, ferrou, ferrou. Então, você precisa garantir que tudo chegue ao seu cérebro. E a serotonina. A serotonina é a mesma coisa. A serotonina é produzida aqui no lugar dela, são os núcleos da RAF. Então, nessa região estão concentrados os neurônios que produzem a serotonina. E essa serotonina também é liberada para várias regiões do nosso cérebro. E é importantíssimo pro meu humor, pra minha resiliência, pro meu sono, paraa paciência, paraas minhas funções executivas, paraa minha capacidade, né, de de relaxar, de ter bons pensamentos, enfim, o nosso comportamento é muito moldado pela presença da serotonina. Se faltou serotonina em alguma região do cérebro, vai ter problema. Tanto que as pessoas que têm depressão, a depressão é extremamente complexa, não é só falta de serotonina, mas a deficiência de serotonina é uma das coisas que acontece no cérebro de quem tem depressão, de quem tem ansiedade. Tanto que a primeira coisa que o paciente faz é usar o medicamento inibidor da recaptação da serotonina, só que ele não funciona se tiver falta de nutrientes. Por quê? Ó, aqui, ó, esse aqui é quem? Esse aqui é o neurônio que está produzindo a serotonina. Então o neurônio, ó, ele tá captando o triptofano. O triptofano vira 5HTP e o 5HTP vira a serotonina e ela tá aqui na vesícula sináptica para poder ser liberada pro outro neurônio. Então o triptofano vira 5 HTP. Aqui nessa reação um eu preciso o quê? De metilfolato, de vitamina D, de magnésio, de ferro. Dani, se faltar algum desses nutrientes, a produção do 5 HTP cai. Consequentemente eu vou ter menos serotonina. E como é que fica o meu humor? Como é que fica a minha paciência, minha resiliência, minha ansiedade? Tudo desconcertado. Da mesma forma, ó, o 5 HTP para virar serotonina. Aqui eu preciso de vitamina B6. Então, não é só uma questão de triptofano. A gente adora triptofano. Sim, eu gosto mais ainda do 5HT quando for para suplementar. Mas eu não consigo fabricar uma serotonina só com 5 HTP ou só com triptofano. Eu preciso do resto. Por isso que a gente tem que fazer avaliação bioquímica, pedir exame de sangue e repor aquilo que está faltando. Gente, ah, mas eu repus isso aqui, não adiantou. Talvez porque você tenha reposto só uma parte, são várias ao mesmo tempo, ou então você fez a reposição errada porque aquele paciente não precisava daquilo, ou você tá usando uma dose que não é suficiente para ele. Mas isso aqui tem que ser concetado. Então, vejam que esse neurônio ele produziu a serotonina e a serotonina tá chegando pro outro neurônio, o neurônio pós-sináptico lá de outra região do cérebro. E lá esse neurônio quando receber a serotonina ele vai ficar feliz, ele vai funcionar bem, porque a serotonina tá chegando até ele. Então aí eu divido o funcionamento do cérebro, tanto do ponto de vista cognitivo quanto emocional, em etapas fundamentais, indiscutíveis, que a gente tem que preservar. E eu preciso garantir que isso aconteça. Aconteceu o quê, Dani? Primeiro, a produção dos neurotransmissores. Então isso aqui você vai precisar de um montão de nutrientes e de ATP, de energia. A mitocôndria vai entrar nesse rolê. Segundo, o neurônio que produziu o neurotransmissor, ele tem que liberar o neurotransmissor pro outro. Então eu tenho aqui o neurônio pré-sináptico, esse aqui é o neurônio pós-sináptico, esse produziu o neurotransmissor, liberou pro outro. Por que que você tá falando isso, Dani? Porque liberar o neurotransmissor dá trabalho, gasta energia. Essa membrana aqui trabalha para ela se dobrar e poder fazer a exocitose do neurotransmissor. Então eu preciso garantir que o neurônio que produziu o neurotransmissor consiga liberar. E quando ele libera o neurotransmissor, tem que ter outro lá esperando. O neurônio pós-sináptico tem que tá lá, porque liberar neurotransmissor pro nada, pro além vai adiantar quem? Não vai adiantar de nada. Então eu preciso ter conexão, eu preciso ter neurônios, eu preciso ter perninhas de neurônios, ou seja, eu preciso ter dendritos, que são aqueles cabelinhos do neurônio, eu preciso ter dendritos lá esperando o neurotransmissor ser liberado. Ou seja, eu preciso ter conexão. Às vezes o neurônio até tá bem nutrido, mas eu tenho poucas perninhas de neurônios recebendo o neurotransmissor e aí o neurotransmissor não faz efeito porque ele não vai encontrar o neurônio que tá recebendo ele. Então eu preciso cuidar com a recepção. Então o neurônio produz, libera o neurotransmissor, tem outro lá perto e esse outro neurônio, olha só, tem aqui a membrana do neurônio pós-sináptico. Essa membrana é quem encontra os neurotransmissores e faz a recepção. E a composição dessa membrana é imprescindível. Se você não tem as os nutrientes, as substâncias corretas para ter uma membrana de boa qualidade, o neurotransmissor até é liberado na fenda sináptica, mas o neurônio olha e fala: “Ah, não sei o que que fazer com você. Eu não tô conseguindo me conectar com você bem, porque o neurotransmissor vem aqui e ele tem uma região, um receptor aonde ele se conecta. Então esse essa membrana tem que ter uma composição muito direitinha para ter um bom receptor para permitir a conexão. Então eu consigo interferir na recepção do neurotransmissor. em quarto, em quinta, em quinto ponto, mas não menos importante, eu tenho que proteger isso tudo, porque por mais que esse neurônio aqui ele consiga, ele tenha nutrientes para produzir os neurotransmissores, se ele tá sofrendo estress oxidativo, se ele tá cheio de radicais livres, ele não consegue trabalhar direito. Então, os nutrientes até chegaram aqui, mas chegou um montão de radical livre, o trabalho do neurônio vai ser prejudicado. Esses radicais livres também eles podem oxidar o ômega-3 aqui da membrana. Então eu tô aqui falando que eu preciso de um ômega-3, de ômega-3 na membrana, de uma membrana bem formada, mas ela tem que ser protegida, porque se ela for bem formada e for atacada por radicais livres, aí você tem uma perda de função. Então eu preciso proteger toda essa estrutura. É assim que se faz saúde mental, produzindo neurotransmissor, permitindo que ele seja liberado, que tenha outro neurônio para receber, que esse neurônio receba bem esse neurotransmissor e você tenha essa estrutura toda protegida. Porque o radical livre ataca o neurônio, ataca o neurotransmissor, ataca a mitocôndria, ataca, tá? tudo para tudo que é lado ele dá tiro e aí estrambelha todo o seu trabalho. Então eu preciso fazer isso. E aí, Daniele, por que que você tá falando isso? Porque nós vamos ver os nutrientes necessários para cada etapa. Você tem que garantir todos. Não adianta só, ah, eu garanti um antioxidante, eu garanti a liberação, eu garanti a produção. Não adianta. São etapas simultâneas. É um, é uma máquina. Se eu apertou um parafuso, deixou os outros três frouxos, o tratamento vai ficar abaixo daquilo que deveria acontecer, certo? Então, quando a gente fala de proteção, de produção de neurotransmissores, justamente a etapa um, o que é que eu tenho que considerar? Eu tenho que considerar os nutrientes necessários para isso. Então, ó lá, eu tô aqui falando, né? Metilfolato, vitamina D, ferro, zinco, magnésio, vitamina B6, vitamina B3, ó, o complexo B. cobre, SAM e, vitamina D. E aí eu separei aqui na linha da Ursandrop todos os nutrientes que têm relação com produção de neurotransmissores. O magnésio que participa da produção da dopamina, na hora epinefina, serotonina e o magnésio ainda tem um papel fundamental que é o quê? O de produção de ATP. A molécula de ATP contém magnésio e eu tô dizendo que esse neurônio tem que ter nutriente e energia e ATP para produzir o neurotransmissor. Você precisa garantir a molécula de ATP e o magnésio entra nessa parte. O zinco que você vai sim fazer avaliação de exame de sangue de zinco de todos os seus pacientes e você vai repor e o nível tem que tá perto de 100. Tá 70, tá 80. Reponha sem medo de ser feliz porque o zinco faz muita falta pros neurônios. A vitamina C. E aí tem a opção da vitamina C com zinco. Vitamina C também, além de ser antioxidante, eu tô falando aqui da etapa da proteção também, a vitamina C ela entra aqui na via de produção da norepinefrina. E aí você vai ver a alimentação da pessoa sem vitamina C. Corrija isso. E a suplementação é uma opção. A vitamina D que entra na produção da serotonina, dopamina pinefrina. Dani, como é que tem que tá o exame de sangue entre 60 e 80? Ah, mas a minha paciente tá 32, tá ruim. Ah, mas tá 39, tá ruim. Ajeita isso. Tem que tá entre 60 e 80. E aí você vai começar assim, faz a reposição de vitamina D e colocar um alvo 60 a 80, que não dá para atingir isso sem suplementação. Outro ponto, metilfolato. Metilfolato tá super em alta pra depressão, inclusive ele tá é aquela a suplementação que virou quase que obrigatória para todo mundo. Mas por que, Dani? Ó aqui, gente, para converter triptofan em 5HTP, eu uso metifolato. Para converter tirosina em alopa, na produção da dopamina e da perfina, eu uso metilfolato. Não existe neurotransmissor sem metilfolato, gente, não existe. Só que eu vejo que é muito dado muita ênfase ao metilfolato e usam doses absurdamente altas. Eu amo metilfolato, tem que pensar nele com certeza, principalmente quando o ácido fólico do sangue é baixo, quando a homo sistêmna é alta, é obrigatório, ninguém discute, mas o o metilfolato trabalha em equipe com os outros. Mas Dani, por que que só se dá tanta ênfase pro metilfolato? Porque é muito comum que ele falte, mas a gente tem que pensar em avaliar todos. O metiolato trabalha em equipe. Você vai repor ferro se for necessário, vitamina D, vitamina B3, tudo para o equipe do metilfolato trabalhar direitinho. Ó, o ferro também é extremamente importante que você pense nele. O complexo B, porque complexo B para cérebro é vida. Cérebro faz tudo usando complexo B. Não tem nada que o cérebro faça de importante que não dependa de complexo B. produção de neurotransmissores, produção de membranas neuronais, tudo usa vitaminas do complexo B e separadamente a gente tem a B12, em especial, ó, aqui na produção de na produção de de norepinefrina, o SAM, ó, depende de B12, de metilfolato, então a gente precisa da vitamina B12 e a vitamina B12 lá no no exame de sangue do paciente tem que tá perto de 800. Ah, tá 300, 400, 500. reponha, tá ruim? Não tenha medo de ser feliz. Vão lá e façam a reposição dos nutrientes. Então, esse aqui são os suplementos que eu sugeri na produção de neurotransmissores. Você vai avaliar no paciente qual é que tá faltando, qual que você tem que repor, mas você vai fazer o passo a passo sim. Qual é o que eu uso independente de qualquer coisa, Dani? Olha, pra cérebro magnésio e complexo B a e vitamina D acaba que é aquela suplementação que bom dia, tá aqui o magnésio, a vitamina do complexo B e a vitamina D. O metilfolato acaba sendo muito muito muito comum, principalmente no paciente com ácido fólico baixo, com a homocistemina alta e naquele paciente que tem sintoma de ansiedade, sintomas de depressão, alterações cognitivas, TDH em que eu quero dar um up na produção do neurotransmissor, é claro que eu vou pensar no metilfolato para ajudar. Então você vai pensar nessa etapa, pensar essas substâncias, esses nutrientes maravilhosos, porque sem eles não existe cérebro saudável, não existe cérebro eficiente, feliz faltando esses nutrientes. Ai Dani, mas eu não tenho nenhuma doença. Talvez você não tenha, óbvio, que bom, mas não quer dizer que o seu cérebro esteja na máxima performance, não quer dizer que você esteja com o cérebro produzindo o máximo de energia, de nutriente de de eh neurotransmissores, máximo de felicidade, o máximo de humor, o máximo de foco. Não, o seu cérebro pode mais. Não quer dizer que precisa haver uma doença quando há uma falta de nutriente. Quer dizer que o seu cérebro não tá no máximo que ele pode dar. E aí você vai lá e vai repor. E se tiver alguma de algum diagnóstico, aí é que você vai pensar nisso mesmo para dar um suporte para esse neurônio. Agora imagina uma pessoa que usa o antidepressivo. Que que o antidepressivo faz? O antidepressivo ele simplesmente inibe a recaptação da serotonina. Então a serotonina foi produzida, foi liberada aqui na fenda sináptica, ela fica aqui por um tempo, depois ela volta. E quando ela volta, ela pede a função. O antidepressivo atua aqui, ó, inibindo a recaptação da serotonina, mantendo ela aqui fora. Mas aí eu pergunto, se o neurônio não tiver conseguido produzir a serotonina, porque tem falta de nutriente ou falta de energia, esse remédio vai dar certo? Não vai. Não vai. O nutriente é obrigatoriamente tem que tá lá. com remédio ou sem remédio, você vai consetar essa rota de produção de neurotransmissores. Bom, então pensando na produção do neurotransmissor, nós vamos nos nutrientes e na energia, no ATP, ou seja, para produzir qualquer neurotransmissor, a sua mitocôndria trabalha assim e ela trabalha muito. Então você vai pensar nela. Você vai pensar nos nutrientes necessários paraa síntese e você vai pensar em como o neurônio ter mais energia para essa produção. Tô repondo aqui o ferro, a B12, o zinco, magnésio, a ametilfolato, AD, mas agora essa mitocôndria vai colocar força nisso para esses nutrientes formarem o neurotransmissor. E você vai pensar na mitocôndria, olhando uma foto, é que tem 3 mm de encéfalo. Isso aqui, cada cobrinha dessa, o que é? é um vasinho sanguíneo, um capilar sanguíneo. Ou seja, olha a quantidade absurda de sangue que chega ao cérebro. Por quê? Porque o cérebro consome muito nutriente, o cérebro consome muita glicose, muito oxigênio, muita, muita coisa. E se você priva o cérebro disso, a sua perfusão sanguínea não tá boa, não tem como chegar aos nutrientes e nem o oxigênio que é necessário pra mitocôndria produzir energia. Então você vai sim cuidar dessa perfusão sanguínea, hidratar bem o paciente, melhorar a produção de óxido nítrico, comer beterrab, espinafre, alimentos ricos em nitrato para melhorar a produção de óxido nítrico e melhorar a vasoilatação. E aí onde é que tá um grande segredo? O óxido nítrico, gente, é um vaso latador que vai permitir que esse vasinho, esse capilar sanguíneo do cérebro tenenha vaso de dilatação e oxigênio, nutriente cheguem ao cérebro. Só que o óxido nítrico é uma molécula que sofre ataque de radicais livres. Se você não fizer a contenção do stress oxidativo, o óxido nítrico vai pro beleléu e isso vai prejudicar a perfusão sanguínea pro cérebro. E aí imagine, Dani, mas como eu faço, né, o antioxidante? Faltou zinco, a sua sódio vai pro saco, estress oxidativo. Faltou ferro, não vai ter hemoglobina para levar oxigênio pro cérebro e vai faltar catalase, que a catalase é dependente de ferro. E aí você vai ter estress oxidativo. Então, esses nutrientes da produção do neurotransmissor, eles também são fundamentais porque a falta deles gera estress oxidativo. E aí você vai vendo como o nutriente ele vai fazer várias coisas. E também temos os fitoquímicos, que eu vou mostrar mais adiante, os fitoquímicos com capacidade antioxidante para ajudar a diminuir o estress oxidativo, preservar o óxido nítrico e as estruturas do sistema nervoso central. Então, por que que eu tô mostrando isso? Para mostrar para vocês como a mitocôndria precisa de oxigênio, como a mitocôndria precisa de energia e o oxigênio tem que chegar até ela. E olha só que temos então um vasinho sanguíneo, ó, um daqueles trocentos que vocês viram. E o que que nós temos aqui, ó? Os neurônios. Então, o neurônio tá aqui, neurônio tá aqui, um neurônio aqui. Só que o neurônio não tá grudadinho no vaso sanguíneo. Existe uma célula chamada de astrósto. O astróito ele faz a ponte entre o neurônio e o vaso sanguíneo. Então ele tem aqui uma perninha no neurônio, aonde chega o nutriente, chega glicose, chega gordura, chega vitaminas e esses nutrientes são então fornecidos pro neurônio. Então, vaso sanguíneo tá aqui, o astrócito tá aqui e o neurônio tá aqui. E agora eu coloquei aqui num esquema diferente. O que que eu tenho aqui? O vaso sanguíneo. O rosa é o vaso sanguíneo, o amarelo é o astróo. E aqui eu tenho os neurônios. Por que que eu tô mostrando isso? Para mostrar como que o neurônio produz energia. Mas, Dani, ele produz energia para quê? para produzir os neurotransmissores que mantém o seu cérebro funcionando. Não tem como ter saúde mental, gente, sem energia. Ah, eu tô usando inibidor de recaptação de serotonina, beleza? Para diminuir a recaptação da serotonina. Ótimo. Mas a serotonina, o neurônio tá conseguindo produzir a a serotonina? Não tá. Então não vai adiantar nada. Por quê? Porque você não tá comendo a caloria que deveria comer, porque não chega oxigênio pro neurônio, não chega glicose pro cérebro e aí não tem neurotransmissor que seja produzido com a falta de energia. Então aqui, ó, a glicose é o nutriente que o neurônio mais usa na produção de energia. Então, a glicose chegou aqui pelo sangue, a glicose é captada pelo astróstito e aí ela é convertida a ácido pirúvico, né? E depois lactato. E o lactato, ó, o astróstito faz glicólise anaeróbia e o lactato ele então é fornecido ao neurônio. E o neurônio transforma lactato em piruvo, joga no ciclo do ácido cítrico aqui onde ele produz ATP. Então esse ATP o neurônio vai gastar produzindo, fazendo milhões de coisas, né? produção de neurotransmissor é apenas uma delas, mas a glicose ela pode vir aqui por fora também e chegar direto pro neurônio. Pode pode pular o astrócito e ir direto pro neurônio. E os ácidos gráxos também são usados pelo neurônio na produção de energia. Então, ácidos grassos, eles são transformados em corpos cetônicos no próprio neurônio. O neurônio faz cetogênese e esses corpos cetônicos são então fornecidos pro neurônio produzir energia na mitocôndria. Então, quer seja da glicose ou quer seja dos corpos cetônicos, a mitocôndria tem que trabalhar para produzir ATP, senão não tem nada que chegue, o neurônio não consegue fazer nada. Então, glicose, lactato e copio cetônico são os nutrientes, as moléculas que o neurônio usa na produção de ATP, só que proporcionalmente ele usa muito, muito, muito mais glicose. Num cérebro saudável, cerca de 90% da energia ou do ATP que o neurônio produz vem na glicose. E que que vocês estão vendo aqui, ó? A fossocreatina. Então, a creatina ela também é armazenada em forma de fosfocatina dentro dos neurônios. Por quê? Porque aqui quando a creatina com o fosfato, essa ligação for quebrada, vai haver a liberação de ATP pro neurônio fazer o que ele tem que fazer. Então, por que que eu tô mostrando isso tudo? Para que vocês entendam que o neurônio tem que produzir energia e é muita energia. E essa energia vem da glicose, do lactato, dos copos cetônicos. E obrigatoriamente a mitocôndria tem que trabalhar. Se ela não trabalhar, não tem triptofano complexo B, magnésio que salve você. É trabalho em equipe, nutriente com energia. E você tem que olhar para sua mitocôndria com muito carinho, atenção, amor para ela dar o gás dela e todo mundo trabalhar feliz. Primeira coisa, você vai pensar em perfusão sanguínea, melhorar a chegada de sangue ao cérebro, beber mais água, ter uma dieta com caloria decente para chegar a glicose de forma adequada ao cérebro e também gorduras boas viram corpos cetônicos, mas não comer gordura demais, é, escolher boas gorduras na dieta e oxigênio, se tiver anemia, corrija, porque senão não chega oxigênio no cérebro. e a própria creatina também, que é uma forma de aumentar a reserva de ATP dentro do neurônio. Tanto que, ó, suplementação com creatina, o que que acontece, ó? O neurônio acumula ela em forma de fosfocatina e isso é uma forma de aumentar a disponibilidade ATP. E essa energia é usada para o neurônio funcionar. Então, quando a gente pensa na etapa, na energia, na etapa dois, é a produção de energia. Então, produção de energia, produção de ATP. O que que eu preciso para essa produção de ATP, para essa produção de energia? O magnésio de novo, por quê? Porque ele vem com uma ele vem com uma ele ele ele é fundamental para a molécula de ATP. A molécula de ATP precisa de magnésio, a creatina maravilhosa que vai acumular no cérebro em forma de fosfocatina. O complexo B, por ciclo do ácido cítrico, cadeia transportadora de elétrons, tudo isso precisa de vitaminas do complexo B. Cada etapa do ciclo do ácido cítrico, do ciclo de crebes, da cadeia transportadora de elétrons, usa muitas vitaminas do complexo B. A coenzima Q10 para mitocôndria é vida. E o ferro, eu coloquei o ferro aqui. Por quê? Porque sem o ferro eu não consigo ter uma hemácia com hemoglobina de quantidade adequada. E essa hemoglobina leva ferro ao cérebro e o oxigênio, né? A hemoglobina leva que tem ferro, ela leva o oxigênio ao cérebro e o oxigênio é imprescindível para a produção de ATP mitocondrial. Então, na etapa dois, a gente tá pensando o quê? Em ajudar o neurônio na produção de energia. Os nutrientes você já forneceu. Então você já forneceu os nutrientes para produção de energia e agora para produção de neurotransmissor e agora você tá permitindo que tenha ATP, que tenha energia para isso. É uma soma de duas forças imprescindíveis para qualquer cérebro funcionar direito. Então agora esse neurônio foi bem alimentado, ele tinha energia, ele tinha nutrientes, ele produziu o neurotransmissor e o neurotransmissor agora vai ter que ser liberado para o próximo neurônio. O neurotransmissor agora vai ter que ser passado adiante. Então o neurônio que produziu o neurotransmissor tem que conseguir fazer essa liberação. Ou seja, vocês estão vendo aqui na membrana que para fazer a liberação do neurotransmissor, a gente tem uma membrana que se dobra, se movimenta. Então isso aqui nós chamamos, né, do processo de invaginação da membrana. A membrana faz um movimento para poder fazer a exocitose, a liberação do neurotransmissor. E o que que acontece? que se essa membrana não tiver flexibilidade, se a membrana for rígida, se essa membrana não tiver uma boa capacidade de se movimentar, o neurotransmissor não é liberado, eu não faço a exocitose. E aí é onde entra a importância da composição, da flexibilidade dessa membrana aqui para a exocitose do neurotransmissor. E aí a gente precisa garantir essa flexibilidade. E outra, eu tenho da eu tenho que ter flexibilidade membrana e pra que o neurotransmissor seja liberado tem que ter energia. Se falta ATP, se falta energia no neurônio, o neurônio não consegue liberar o neurotransmissor. Então, pensando em exocitose, eu preciso de flexibilidade de membrana mais o próprio ATP que eu acabei de mostrar, que é função da mitocôndria. E esse neurônio, ele se movimentou, ele liberou o neurotransmissor e tem que ter o neurônio pós-sináptico ali esperando para receber esse outro neurotransmissor, certo? Então, quando você tem o neurotransmissor sendo liberado na fena sináptica, precisa haver um outro neurônio com as perninhas lá, os dendritos esperando para poder receber. Então esse produziu, liberou, o outro recebeu. Eu tenho que essa conexão tem que acontecer. E quais são os nutrientes que a gente precisa? Aí onde tá o pulo do gato. O que que vocês acham que vai receber melhor o neurotransmissor? Esse aqui ou esse? Então pensa que esse neurônio tá liberando serotonina, dopamina, noepinefrina e esse aqui tá recebendo. Quem é que vai receber melhor, o de cima ou o de baixo? o de baixo. Por quê? Porque ele tem muito mais cabelos, ele tem muito mais dendritos, ele tem muito mais extensões da membrana neuronal. E essas extensões, esses dendritos são o quê? São prolongamento da membrana plasmática. São cabelinhos feitos de membrana plasmática neuronal. E aqui estão os receptores dos neurotransmissores. Esses receptores aqui, quanto mais dendritos, mais cabelos o neurônio tiver, mais ele vai receber o neurotransmissor e mais o neurotransmissor vai atuar e mais o meu cérebro vai ser eficiente. Então eu preciso ter nutrientes para fabricar a membrana, certo? Então eu vou recapitulando. Eu preciso eh produzir o neurotransmissor, eu preciso ter energia para produzir, energia para liberar, flexibilidade da membrana para liberar o neurotransmissor, o neurônio pós-sináptico tem que estar lá, eu tenho que ter conexão. E esse neurônio, ele precisa ter muitos cabelinhos, muitos dendritos, muitas terminações sinápticas para receber o meu neurotransmissor. Uma coisa é você liberar uma serotonina pr cá, outra coisa é para cá. Qual o paciente tem mais risco de ter depressão? Esse aqui, porque o neurotransmissor não é bem recebido, não tem aonde ele se conectar com o neurônio pós-sináptico. Isso é muito importante. E aí a gente tem que pensar em como eu vou fabricar mais cabelinhos, como eu vou fabricar mais perninhas pro meu neurônio. Ó, as perninhas elas são justamente os prolongamentos da membrana plasmática neuronal. essas estruturas aqui. E essas estruturas aqui tem uma alta concentração de DH, tá? Então, ó, o fosfolipídeo, as perninhas, essas perninhas têm uma alta concentração de DHA. E eu preciso fornecer esse nutriente se eu quero ter uma membrana de boa composição e se eu quero fabricar mais membranas. Eu não consigo fabricar membranas se eu não tenho nutriente. Dani, mas o que é que um neurônio usa para fabricar uma nova membrana? O que que ele usa para fabricar um novo cabelo? Eu quero o meu neurônio mais cabeludo. Eu quero meu neurônio com mais capacidade de se conectar com o neurônio que tá liberando o neurotransmissor. Que que eu uso? Que que eu posso fazer para ter mais perninhas? Então você vai sim pensar em ômega-3 obrigatoriamente, você vai pensar sim em complexo B, porque sem complexo B não dá para fabricar uma membrana, em especial o metilfolato e a vitamina B12. E você vai pensar assim em antioxidantes. Por quê? Porque você tá incorporando ômega-3 na membrana e se tiver radical livre aqui, ela vai ser oxidada. Então você vai pensar em antioxidantes e eu vou falar quais são os antioxidantes que eu gosto já mais pro final da aula, tá? Então isso aqui não se discute. Isso aqui não tem negociação. Se você quer um neurônio mais cabeludo, cabelo de neurônio não se faz com telepatia, não se faz com energia elétrica, se faz com nutriente. Ômega-3, complexo B e antioxidantes, certo? E aí você vai comer ovo para ter bastante colina, porque a colina também entra nessa composição da membrana neuronal, certo? Então eu tenho conexão e recepção. Esse neurônio eu tenho que garantir que ele seja mais cabeludo. Esse neurônio aqui ele tem que ter uma membrana mais flexível para que eu possa fazer a exocitose neurotransmissor. Isso tudo aqui é produção de membrana. Ômega-3 indispensável. Ômega-3 não é só uma questão de modulação, de inflamação, é de composição da estrutura da membrana neuronal, aquela que vai receber o neurotransmissor, aquela que vai se movimentar para fazer a liberação do neurotransmissor na fena sináptica. Então, quando eu penso em flexibilidade de membrana, quando eu quero uma membrana flexível para eliminar o neurotransmissor, quando eu quero mais membranas, mais cabelinhos para receber o neurotransmissor, não dá para não pensar em ômega-3 e complexo B, em especial e o metilfolato, porque uma membrana neural neuronal precisa disso. E aí você vai consumir ovo todos os dias e você vai consumir antioxidantes para proteger essa estrutura. E eu vou já mostrar também os antioxidantes, tá? Então eu tenho que proteger esses neurônios. Esse aqui que produziu o neurotransmissor, esse aqui que recebeu. Essa galera aqui, por mais tenha nutriente, energia para produzir as coisas para funcionar, elas sofrem ataques e eu tenho que proteger. É igual construir a casa mais linda, com os nutrientes mais lindos, com os materiais mais maravilhosos e não ter o muro, não tem uma cerca, vem um ladrão lá e rouba e vem um um negócio lá e atropela, vem. Então, a gente precisa proteger isso tudo. E essa proteção é imprescindível. Eu monto uma boa estrutura, eu dou nutriente pro neurônio, eu dou energia pro neurônio, eu tenho uma membrana bem formada, flexível, eu tenho um neurônio bem cabeludo, massa. Como que você protege isso contra o estress oxidativo? A gente precisa escolher antioxidantes que consigam atravessar pro cérebro e proteger o sistema nervoso central. e nutrientes que a gente enxergue que tenham evidência científica de benefício pro cérebro. Então, o neurônio ele pode sofrer ataque de radicais livres que vai oxidar as estruturas. E tem uma outra coisa que o radical livre faz, que isso aqui é extremamente importante. Eu tenho aqui uma sinapse e aqui eu tenho receptores na membrana desse neurônio. Esse aqui são receptores chamados receptores de glutamato. O glutamato é o neurotransmissor e eu tenho receptores de neurotransmissor glutamato aqui na fena sináptica. Beleza? Fisiológico. O que que o glutamato faz? Quando o glutamato encontra os seus receptores, entra cálcio no neurônio. Isso estimula o neurônio a funcionar. é uma atividade excitatória. Só que se a pessoa tiver estress oxidativo, tiver toda com excesso de radical livre, com falta de antioxidante, esse estress oxidativo vai fazer com que muito, muito mais cálcio entre no neurônio. O glutamato tá lá permitindo que entre cálcio, só que o glutamato se encontra com estress oxidativo, né? Se você tem a presença de estress oxidativo, vai entrar muito, muito, muito mais cálcio. Dani, o que que acontece com o neurônio quando entra cálcio demais? Ele morre. Então você precisa proteger o neurônio contra este processo. E aí é onde entra a importância de você não permitir que o estress oxidativo aconteça. Não pode ter estress oxidativo, senão vai danificar o neurônio. Além de oxidar membrana, oxidar ôega-3, oxidar DNA, oxidar mitocôndria, vem a entrada excessiva de cálcio que mata o neurônio. Não pode. E além de trabalhar com o stress oxidativo, você vai também colocar aqui o nutriente que ajuda muito a diminuir a entrada de cálcio no neurônio, que é o magnésio. Então nós vamos somar na proteção, a gente soma isso aqui, ó, o magnésio. O que que magnésio? Magnésio usa para tudo, né, gente? Pensa num negócio que é tiro para tudo que é lado. O magnésio, ele é usado na produção de energia, na produção de ATP. Ele é usado na produção dos neurotransmissores e ele é usado para impedir a entrada excessiva de cálcio no neurônio. Olha que coisa maravilhosa. E aí nós temos também a chanantina, resveratrol, kercitina e o como os meus antioxidantes preferidos para cérebro. A gente já tem muito estudo com o sistema nervoso central, mostrando o efeito neuroprotetor da chantina, do resveratrol também, inclusive em tratamento e prevenção de doenças. A quercitina maravilhosa, inclusive em processo inflamatório. Eu gosto muito da kercitina em pacientes que tem alergia, porque também modula processo inflamatório, além de ela ser antioxidante. E aetilcisteína, por quê? Porque a cisteína, gente, é a, né, a gente suplementa cisteína em forma de ncetilcisteína. Ela é um aminoácido que o neurônio capta e converte em gluta o neurônio fabrica a gluta dele. O astróo fabrica a gluta dele quando você fornece a cisteína. Então são nutrientes fundamentais para proteção do neurônio. E aí você vai pensar em conjunto. Eu deixo os meus meus neurônios felizes quando? quando eu tenho nutrientes para produção de neurotransmissores e quando eu tenho ATP para isso, mitocôndria, quando eu consigo uma membrana que tem flexibilidade para liberar o ômega-3, ó, aqui para liberar o neurotransmissor, né? A membrana tem ôega-3 e quando essa membrana ela é protegida pelos antioxidantes e tanto a membrana que liberou quanto a membrana que produziu, que recebeu o neurotransmissor, preciso do ômega-3 e dos antioxidantes e proteger isso tudo para que o estess oxidativo e a entrada excessiva de cálcio não danifiquem os neurônios. Isso é pensamento sinérdico. Você a partir de agora você vai pensar em produção, liberação, conexão, recepção, proteção. São as cinco etapas de um cérebro saudável. Para produzir, que nutriente eu vou dar? Como que eu melhor a produção de energia? Para liberar, como que eu melhoro a flexibilidade da membrana? Lembrando que para liberar também tem que ter energia. Se a energia falta, o neurônio não libera o neurotransmissor, como que eu fico mais membranas? Como que eu tenho mais cabelinhos necessários para para recepção do neurotransmissão, conexão e recepção. E como que eu protejo isso tudo? Os antioxidantes e o magnésio que impede a entrada excessiva de cálcio. Gente, vocês fazendo isso, ah, eu fiz, deu errado. Mentira, ou você, o paciente não fez, ou você pulou uma etapa, você não usou a quantidade certa. Não tem erro. Principalmente quando você personaliza, você enxerga lá a dose da vitamina D, a dose do ferro, a dose do metiofolato, a dose do zinco, quando você entende o que é que aquele paciente precisa, alguns de doses mais altas, outros nem tanto. Então você vai com certeza pensar a partir de hoje, pensar em conjunto. Ah, ômega-3 é maravilhoso pro cérebro é demais, mas você proteja ele? Ah, na é maravilhoso pro cérebro. É, mas você tem que ter estrutura pro nac proteger. Ah, o vitamina meti folata é ótimo, perfeito, mas a galera entra em conjunto, não é só ele. Certo? Então vocês vão fazer o checklist de cada tratamento de vocês, aonde é que eu esqueci, qual etapa que foi esquecida. Isso não, não tem erro. Eu faço isso há 16 anos, não tem erro. Não tem cérebro que vocês não ajudem tanto no tratamento de doenças, quanto na prevenção, quanto na melhora da performance cognitiva. Isso é vida, é um cérebro que agradece. E muito obrigada por vocês ficarem até aqui. Eh, coloca aqui as minhas redes sociais, a minha do meu instituto aqui em Jundiaí, da Orce Drop. E eu sei que a ODP liberou uma mega promoção ali no site. E agora eu quero perguntar pra produção se teremos tempo para responder perguntas. Se tivermos tempo para responder perguntas, aí a produção aqui vai me dizer. Mas se vocês tiverem perguntas, vocês podem colocar aí no chat, tá? E é, como eu falei, é pensamento cinético. Eu gosto de colocar esses slides porque eles ensinam a sinergia do nosso raciocínio e ensinam a gente a entender aonde é que cada coisa atua. Não é só uma decoreba, um control C, um contrtrol V, não é entendimento e tratamento personalizado, tá? Então vamos lá. Se temos perguntas, a produção agora vai me dizer, tá gente? Eu estou aqui, continuarei aqui, fiquem tranquilos. Tô aqui esperando a produção, ver se tem pergunta, tá gente? Fiquem tranquilos assim, nada de estress, nada de ansiedades. Quero saber se tem alguma parte que vocês não entenderam, se vocês querem que eu repita, que eu fale novamente, que eu explique uma parte novamente ou aprofunde mais em algo, podem me falar aqui, tá? A produção agora tá aqui me falando, ó. Tá perguntando se eu consego, consigo ver o chat. Eu falei que não. E aí tem que mandar as perguntas por aqui, mas pode escrever a pergunta de vocês, tá, gente? Pode até entrar aqui. Bom, então vou esperar aqui mais mais em algo. Pode dois minutinhos até alguma perguntinha aparecer, tá? Já vou comprar tudo. Vai comprar tudo. É porque tá na promoção. A Camila tá perguntando: “Neuroinflamação eh de pós COVID com declino de memória, o que você indicaria, Camila? Eh, a neuroinflamação. Então, vou até tirar aqui o ser minha cara. O paciente que teve COVID teve uma inflamação no organismo e consequentemente uma inflamação no cérebro. E essa inflamação gerou muito, muito, muito radical livre. E esse radical livre com certeza lesionou as membranas, permitiu a entrada de cálcio excessiva no neurônio. Então, você matou um monte de neurônio quando você teve COVID. A gente vai precisar agora fabricar novos neurônios e ajudar os neurônios que estão lá a funcionarem melhor. Então, primeiro que tudo isso que eu falei entra com certeza aqui no processo que de recuperação pós- COVID. E aí você pode investir bastante em suplementos anti-inflamatórios. O, a própria cúrcuma maravilhosa, o ômega-3 indiscutível. E eh quando a gente fala de morte neuronal por conta de um processo inflamatório, a gente sempre gosta de estimular dois processos: a neurogênese, ou seja, fabricação de novos neurônios para repor aqueles que morreram e a sinaptogênese, que é fazer o quê? que fazer os neurônios que estão vivos ainda fazer com que eles trabalhem mais, trabalhem melhor, que é justamente o que a gente viu agora, e tenham mais cabelos, mais terminações sinápticas para eles terem mais eficiência em repor aqueles que morreram. Então você vai obrigatoriamente ter que ter uma dieta antiinflamatória intestino saudável, modular a inflamação, mas estimular os neurônios que estão lá a funcionarem direitinho. Exatamente o que a gente falou hoje na aula, é exatamente isso. E você pode colocar em prática porque isso é algo que é inegociável, imprescindível e fundamental. Não existe um cérebro que funcione bem sem esse passo a passo, não tem como. E esse passo a passo todo ficou prejudicado com convite, as mitocôndas sem energia, os neurônios morrendo, estress oxidativo, neurônios que não conseguem produzir o neurotransmissor, até mesmo porque a inflamação impede a produção dos neurotransmissores e você vai ter que resgatar isso tudo no pós-covid. E na verdade a gente resgata isso pra vida inteira, não precisa ter COVID para cuidar do cérebro, só é um motivo a mais para cuidar do cérebro, tá? A C tá perguntando, eh, no caso de doenças neurodegenerativas, esses mesos suplementos teriam benefício? Cindy, com certeza. Mas aí a gente tem que personalizar. Por exemplo, o paciente tem Parkinson, as doses do NAC são bem mais altas de quem não tem. Um paciente que tem Alzheimer, ele vai precisar de doses de magnésio mais altas de quem não tem. Você entendeu? Então tem doses que são eh individualizadas, porque aquela patologia ela demanda muito mais, mas, por exemplo, os meus pacientes com Parkson e Alzheimer, tudo isso eu eu raciocino da mesma forma, tá? Muitos suplementos e muitos pacientes não conseguem comprar ou tomar os comprimidos. Não seria uma opção usar fontes alimentares? Com certeza você vai usar a alimentação, Cindy, é a sua base. Não existe começar a tomar suplemento com alimentação toda escangalhada. Você vai focar na alimentação, mas aquilo que a alimentação não consegue repor, você vai ter que repor. Como é que você vai conseguir vitamina D com alimentação? Um paciente com anemia, você não consegue repor o ferro só com alimentação. Um paciente com deficiência de magnésio, você não consegue repor só com alimentação. Ou mesmo resveratrol, a gente tem dificuldade em conseguir com alimentação. Então você vai focar na suplementação, naquilo que a dieta é difícil de trazer ou mesmo o ômega-3. Como é que nós vamos bater a cota de ômega-3 por dia? Você não consegue. Então você pode sim focar suas energias naquilo que a dieta não traz. E obviamente o paciente com uma dieta muito organizada, rica em zinco, rica em complexo B, rica em fitoquímicos, em antioxidantes, mas tem coisa que a suplementação bate a cota. E aí eu diria que o ômega-3, o magnésio, assim, a vitamina D não dá pra gente negociar muito quando a questão é a saúde mental, tá certo? Então aqui neuroinflamação pro COVID. Podem mandar mais perguntinha, gente. Temos mais 5 minutos para responder as perguntas, tá? Tô aqui que eu tô fazendo a cola aqui do no chat do YouTube. Podem escrever aqui, ó. Quando o indivíduo está conversando e do nada some o que ele iria falar, né? uma alteração cognitiva. Quais nutrientes seriam para repor? Lidiane, é difícil dizer qual nutriente especificamente você tem que repor porque eu não sei o motivo desse seu esquecimento, tá? Mas eh não consigo dar uma recomendação individualizada, mas saibam que para você lembrar das palavras e falar, né, a fluência verbal, você falar de palavras que você já sabe, o seu neurônio gasta muita energia. Então, se o seu neurôo não tiver energia, você vai ter problema sim na em falar as palavras que você conhece. Se você não tiver acetilcolina, dopamina, norepinefina, você vai ter problemas para lembrar as palavras e falar. Então, é toda essa bioquímica que a gente tá falando. Às vezes é uma falta de energia, às vezes é uma anemia que faz com que não chegue oxigênio pro seu cérebro e o cérebro não tem energia para lembrar. Às vezes é um processo lá de ansiedade que o seu cérebro tá focado em outra coisa e não na em lembrança de palavras. É bem complexo o contexto, mas você tem que pensar em se o seu cérebro não tá com falta de energia e com dificuldade na produção dos neurotransmissores, tá? Quantos meses indica pro ômega-3? Até a sua missa de sétimo dia, a vida inteira. Não tem dia de terminar o ômeega-3, não é? Ó, ali vai em frente adiante, nunca termina. Muito bem. Então, gente, terminou o meu tempo. A produção tá aqui dizendo que eu já posso parar de falar, que eu falo mais comida da cobra. Espero que vocês tenham gostado. A Ocean Drop trouxe essa aula para vocês. A Ocean Drop tá com o site lindo, com desconto. E eu quis aqui fazer com que vocês tivessem, desenvolvessem um raciocínio junto comigo em como a gente pode montar a suplementação pra saúde mental, saúde cognitiva, para um cérebro mais eficiente. Então, assistam essa aula de novo e mergulhem no mundo da suplementação que a Ondrop com tanta qualidade faz para vocês, porque vocês podem ter certeza que o cérebro de vocês agradece, viu? Um beijão, boa noite, até a próxima aula. Me sigam lá no Instagram porque sempre posto conteúdo também, tá bom? Um beijo, gente.

Como a suplementação pode contribuir para o equilíbrio emocional, concentração e performance cerebral?
Nesta aula ao vivo, a nutricionista Danielle Lodetti — mestre em Neurociências e referência em Nutrição Ortomolecular — vai compartilhar evidências científicas e estratégias práticas para melhorar a saúde mental e cognitiva por meio da nutrição e dos suplementos.

📌 Data: Quarta-feira, 13/08
⏰ Horário: 19h30
📍 Ao vivo aqui no canal da Ocean Drop

Vamos falar sobre:

Principais suplementos com atuação no sistema nervoso

Doses, segurança e recomendações práticas para profissionais

👩‍⚕️ Sobre a palestrante:
Danielle Lodetti é Nutricionista, Professora e Palestrante, Mestre em Neurociências, com especialização em Nutrição Estética, Ortomolecular e Nutrigenômica.

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